quarta-feira, 19 de maio de 2010
eu garanto
Ainda tenho um caminho a percorrer sozinha até chegar a ti. Eu entendo sua pressa, mas tenha calma que vou chegar, eu garanto, meu amor.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sigo em frente
Venho, por meio destas poucas palavras, comunicar que este blog é sazonal. De paixão em paixão ele sobrevive. A partir de hoje estará fechado sem previsão de volta, mas, se Deus quiser, ele não acaba aqui. Esta pausa é necessária enquanto eu finco meus pés no chão e decido por um tipo de vida no sentido mais real, paupável, do termo. Sem lástimas, sigo em frente...
Até o dia em que eu vir outros olhos brilharem.
Até o dia em que eu vir outros olhos brilharem.
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eu e você
sexta-feira, 14 de maio de 2010
e só
Hoje eu sou livre, livre pra ser e pra não ser, para mudar de plano e até não tê-los, sou livre pra usar salto alto e andar descalça, pra correr e ficar parada, pra sorrir e chorar, comer chocolate e fazer dieta, amar e só sentir amor.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
...
Eu deveria ter férias integrais e um amor que me fosse incondicional. Essa duas coisas, que são simples, bastariam para eu estar feliz. E se possível, só pra completar, dias assim, meio sol meio nuvem, meio chove e não chove, comporiam a paisagem perfeita de alegria e nostalgia.
Nem preocupação, nem medo, mais um ventinho pra completar o acalento do benzinho.
Nem preocupação, nem medo, mais um ventinho pra completar o acalento do benzinho.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sem você não dá
Qualquer constatação que fiz sobre o tempo ter nos vencidos é falsa, mentirosa. Você me ensinou a confiar na vida e que não faz sentido desistir; você, meu anjo, conferiu-me sorriso e alegria, renasci depois de ti, tornei-me quem sou só porque existiu na minha vida e sem você não dá pra continuar.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
deveres consigo, com os outros
Antoine Saint-Exupéry dizia que "durante séculos e séculos a minha civilização contemplou Deus através dos homens. O homem era criado à imagem de Deus. Respeitava-se Deus no homem. Esse reflexo de Deus conferia uma dignidade inalienável ao homem" e, concluia, "as relações do homem com Deus serviam de fundamento evidente aos deveres do de cada homem consigo próprio ou para com os outros"
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terça-feira, 4 de maio de 2010
virar do avesso
Que barreira é essa que me separa do outro e não me permite enxergar o que há nele com transparecia não sei. Deve se chamar insensibilidade. Com certeza. Profunda em meus problemas e meus dilemas a minha mente não pode se calar, meus olhos e ouvidos nunca se abrem para o outro. É isso, consciência? Você está dizendo que eu me ignore um pouco e ofereça espaço para que o outro entre?
"Será que você poderia, por favor, se virar do avesso, para que seus pulmões, seu coração e suas entranhas fiquem do lado de fora e o universo inteiro fique do lado de dentro?"
Do livro “Comer, rezar, amar”
"Será que você poderia, por favor, se virar do avesso, para que seus pulmões, seu coração e suas entranhas fiquem do lado de fora e o universo inteiro fique do lado de dentro?"
Do livro “Comer, rezar, amar”
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Insensível
Não tem pra mim angústia maior do que a de saber ter deixado um marca, uma dor, em alguém. Digo saber, pois quando o faço não penso nas conseqüências. Eu sou desse tipo de gente inconseqüente que passa pela vida das pessoas sem refletir sobre os efeitos das minhas ações e omissões, sem ponderar a força das minhas palavras e do silêncio. E pior é tentar encontrar uma forma de reverter esse infortúnio e não conseguir, como se estivesse de mãos atadas. Será mesmo que eu somente posso deixar cicatrizes na vida das outras pessoas? Será que não posso aliviar as dores, só piorá-las? Será, meu Deus? Sou eu tão ruim assim, que não possa nem atenuar meus estragos?
“Dá-me luz, ó Deus do tempo
Nesse momento menor” (Marcelo Camelo)
“Dá-me luz, ó Deus do tempo
Nesse momento menor” (Marcelo Camelo)
Reler isto, de 24 de fevereiro de 2009, e lembrar o que aconteceu meses depois me faz crer na força do que desejamos.
“Sentada na ponta da cama, recostada na parede, escuto os pássaros conversarem, misturado ao som dos pássaros escuto também uma música calma, mas que diz firme que alguém não esta perdido, que um alguém ainda não se perdeu. A música sem as palavras parece com uma prece, que pede por alguém que quer se encontrar, que não quer mais se enganar, que quer ter algo que nem bem sabe o que é só sabe que precisa. É perfeita. Para mim, que nem bem sei quem sou, pra mim que acredito na mentira que sei de tudo, sei que a qualquer hora pode aparece a pergunta que não saberei de forma alguma responder. Contudo eu oro junto com a música, eu peço que me encontre, que me conheça, que me ame, que tenha as respostas, quero achar em mim motivos para seguir, um objetivo.”
“Sentada na ponta da cama, recostada na parede, escuto os pássaros conversarem, misturado ao som dos pássaros escuto também uma música calma, mas que diz firme que alguém não esta perdido, que um alguém ainda não se perdeu. A música sem as palavras parece com uma prece, que pede por alguém que quer se encontrar, que não quer mais se enganar, que quer ter algo que nem bem sabe o que é só sabe que precisa. É perfeita. Para mim, que nem bem sei quem sou, pra mim que acredito na mentira que sei de tudo, sei que a qualquer hora pode aparece a pergunta que não saberei de forma alguma responder. Contudo eu oro junto com a música, eu peço que me encontre, que me conheça, que me ame, que tenha as respostas, quero achar em mim motivos para seguir, um objetivo.”
domingo, 2 de maio de 2010
Gaiola
Li este texto aqui, e poucas vezes as palavras traduziram meu coração com tanta exatidão ao ponto de serem, na verdade, insolentes expondo-me assim. Diz o que, confusamente, tentei dizer a algum tempo para mim mesma. Obrigada Inara, pela permissão de postar seu belíssimo texto.
Eu teria tanta coisa a dizer. Tanta coisa que está me rasgando por dentro, me tirando as forças que eu reuni em todos esses meses. palavras são tão vazias. Eu li tantos livros, e agora, o que me adianta todo o conhecimento dos homens? As faces do amor me dilaceram. você não está aqui, nem sei se um dia voltará a estar. Eu que preparei meu corpo e minha alma pra te receber voltei sozinha pra casa. Meu corpo não aceita os meus pensamentos. Por isso me comprime. Não sei se existe culpa. Existem sim as ilusões. Eu me iludi.não foi com o amor, que esse já é meta eterna da vida. me iludi com a história. Eu sempre achei que esse negócio de viver de histórias acabaria comigo um dia. Quando eu tinha sete anos escrevi minha primeira redação. Não lembro sobre o que. lembro do sorriso do meu pai nascendo ao ver minhas formas no papel " você será escritora", ele disse, e eu guardei um choro no peito, pois esse me parecia o pior destino pra uma pessoa. Escritora era aquela pessoa que ficava sentada em frente à máquina de escrever, sem sons, sem vida, se perdendo em muitas bolinhas de papel amassadas pelo chão. Não, eu nunca quis isso pra mim. Eu queria amar e ser a escolhida. Queria colocar um vestido bem rodado e viver em um castelo de um país distante. Errei de novo. A ilusão que criei não abria espaço pro mundo. Fui egoísta em querer prender o moço na gaiola. É que ele me contava tantas histórias, me trazia um chá amargo que sempre gostei, mas falava que não só pra ele insistir e eu me sentir mais cuidada. Eu queria aquelas mãos quentinha no meu ventre, queria aquecer a vida futura que nasceria ali. Eu criei uma bolha tão frágil... O moço nunca quis morar em um castelo. Nunca quis me trazer chás por amor e nem preparar meu útero para uma vida que eu repartiria com a sua face. O moço queria ser livre. E eu? O que eu sempre quis? Eu olho no espelho e vejo um rosto tão marcado de lágrimas que sinto dó de mim mesmo. Eu não sei o que quero pra mim, e essa dor talvez seja até maior do que a rejeição. Toda vez que me lembro dos olhos duros dele me dá vontade de berrar. Para com isso! Tira essa máscara! Esse não é você, nunca foi. O dia que eu te conheci tudo estava tão leve. Eu deslizei até encontrar você. Como foi bom ver seus olhos vivos procurando os meus!
Não posso mais escrever. Está doendo muito. Preciso parar agora porque meu corpo está comprimindo o meu estômago. Ele não está conseguindo colocar pra fora com essas palavras. Eu amo você.
Não posso mais escrever. Está doendo muito. Preciso parar agora porque meu corpo está comprimindo o meu estômago. Ele não está conseguindo colocar pra fora com essas palavras. Eu amo você.
não se engane

Na vida alternam-se momentos de ventania. Numa hora tudo esta certo, estável, até que vem um vento forte leva todas suas certezas. Apenas o que sobra se sabe, então, que é o necessário, imprescindível. Passado o vento, teimosamente, buscamos tudo o que ele levou, sem nem sequer perceber que de novo, quando passar, levará o todo arrecadado sem dó nem piedade. Não sei o motivo de a gente insistir em ter sempre o frívolo, mas não se engane, o vento gosta de contrariar e não leva nada de leve e frágil, ele quer tudo de mais perfeito, mais seguro como se desejasse mesmo é ver-nos perplexos.
sábado, 1 de maio de 2010
mais que chegar
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